sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Behaviorismo Metodológico

    Fugindo do clichê em colocar todo um histórico completo desta ciência, falarei em linhas curtas e rápidas os pressupostos teóricos do Behaviorismo Metodológico e Behaviorismo Radical. O motivo para omitir a longa história (bases filosóficas, conceituação científica e suas re-leituras) está no fato de que qualquer pessoa pode fazer uma pesquisa básica na internet ou em livros das áreas de humanas e biológicas e conferir estes dados. Mas, é sempre bom antes de começar a descrever aspectos mais interessantes sobre o assunto colocar a disposição do leitor uma consulta básica a conceitos categóricos.

   Minha intenção era de fazer uma única postagem contendo toda as informações sobre o Behaviorismo Metodológico, Behaviorismo radical e Behaviorismo Mediacional, este último só algumas colocações. Mas, vendo que postagens grandes atuam como estímulo aversivo para muitos leitores, optei por uma parcialização da matéria.
                              Behaviorismo Metodológico  
 


   Ivan Pavlov (1849 - 1936) é o nome que se relaciona aos primeiros passos do Behaviorismo. Pavlov estudou reflexos em animais e levou ao conhecimento científico uma classe de comportamentos que, posteriormente, seria chamado de comportamento respondente.

   O comportamento respondente pode ser compreendido como a linha direta de um Estímulo-Resposta (S-R ou E-R), estes de caráter fisiológico. É importante destacar que as condições que levaram Pavlov a compreensão desta classe de comportamento deve-se muito a uma forte influência que este teve de Thorndke e sua Lei do Efeito ( atos que produzem satisfação/ prazer tem maior probabilidade de repetir uma resposta, enquanto atos de desprazer tem menor probabilidade de repetir uma resposta).

    "O comportamento respondente ou reflexo inclui todas as respostas dos seres humanos, e de muitos organismos, que são eliciadas por modificações especiais de estímulos do ambiente. Manifesta-se sempre que a pupila dos olhos se contraem ou se dilatam em resposta à modificação na iluminação do ambiente; sempre que a boca enche de água ao degustar um petisco; sempre que uma lufada de ar frio arrepiar a pele, sempre que derramarmos lágrimas ao descascar cebolas; dentre muitas outras maneiras."
    Referência: Keller, F.S. (1973). Aprendizagem: Teoria do Reforço. São Paulo: EPU, pg 9
. (Retirado de http://www.redepsi.com.br/portal/modules/wordbook/entry.php?entryID=734)

    Para compreender a consistência dos estudos do Comportamento Respondente de Pavlov, acredito que esta imagem grita em relação à palavras:



  Laboratório de I. Pavlov

   O Estudo do Comportamento respondente se associa ao Condicionamento Respondente (Também chamado de Condicionamento clássico ou pavloviano).

   A imagem a seguir retirada de http://filipe7sac.blogspot.com/2008/05/condicionamento-clssico.html ilustra muito bem os experimentos de Pavlov e traz um resumo sobre este tipo de Condicionamento.


  Resumo de condicionamento Operante.


Acredito que diante deste resumo, o leitor possa ter ter adquirido um conhecimento bem generalizado sobre o Comportamento e Condicionamento Respondente. Tenho a esperança também de que esta introdução sirva como um estímulo para que busquem novas fontes de conhecimento sobre o tema.

   Ao leitor acadêmico/universitário e profissional, imagino que esta postagem não teve nenhuma contribuição importante. Mas, diante de uma temática introdutória, as informações geralmente são muito amplas e superficiais.

   O espaço de comentários está aberto para sugestões, críticas e dúvidas sobre o assunto.

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