Lucanus Cervus |
Muitas pessoas
utilizam do argumento de que somente o ser humano possui uma propriedade
“mística” chamada subjetividade. Para estas pessoas, a subjetividade é um
conceito que enquadra as particularidades dos organismos humanos e é algo que
se inter-relaciona com a “personalidade”.
O conceito de
subjetividade possui o mesmo erro conceitual de demais expressões mentalistas.
Temos comportamentos observáveis que são atribuídos a personalidade e ao
subjetivo, mas não há nenhuma evidência da existência de tais componentes. A
nível de argumentação, vamos considerar subjetividade como características
individuais dos organismos, sendo a soma de sua história de reforçamento e
punições, juntamente com predisposições genéticas. Agora que fizemos alguns
esclarecimentos para o âmbito comportamental, vamos ao porquê o ser humano não
é mais complexo que demais animais por esta característica.
Os animais não-humanos também possuem individualidade. Vamos considerar como analogia um besouro (Lucanus Cervus da imagem acima). Observando este inseto, vemos que, apesar de sua aparência observável igual a todos de sua espécie, todos possuem uma história diferencial entre eles. O processo de seleção natural ocorre minuciosamente nestes animais também, sendo assim, a cada novo besouro há características para adaptação ambiental que garantem o sucesso de sobrevivência da espécie. O outro ponto que usamos aqui para definir individualidade é o histórico de reforçamentos e punições, ou histórico de comportamentos adaptativos. Por esta ótica, não é de se estranhar que animais não-humanos, assim como o inseto que referimos acima, possuem uma história de comportamentos adaptativos que o dão a possibilidade de manter-se vivos.
Os animais não-humanos também possuem individualidade. Vamos considerar como analogia um besouro (Lucanus Cervus da imagem acima). Observando este inseto, vemos que, apesar de sua aparência observável igual a todos de sua espécie, todos possuem uma história diferencial entre eles. O processo de seleção natural ocorre minuciosamente nestes animais também, sendo assim, a cada novo besouro há características para adaptação ambiental que garantem o sucesso de sobrevivência da espécie. O outro ponto que usamos aqui para definir individualidade é o histórico de reforçamentos e punições, ou histórico de comportamentos adaptativos. Por esta ótica, não é de se estranhar que animais não-humanos, assim como o inseto que referimos acima, possuem uma história de comportamentos adaptativos que o dão a possibilidade de manter-se vivos.
Talvez para o
leitor acostumado com a visão de seres humanos complexos e em prol de uma
subjetividade achem este texto simplista. Entretanto, sugiro que vejam somente
os conceitos estabelecidos aqui e deste modo mais naturalista de compreender a
humanidade.
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